Essa é a página 2 do teste que postei aí em baixo. Enquanto desenhava percebi que não daria pra ela ficar sem cor, porque o nível de detalhes interferia muito na visualização da cena. Como dificilmente acharia uma alma caridosa para fazer isso por mim, aproveitei uma folga pra fazer.
Agora sim fiquei satisfeito! hehehe
Essa provavelmente vai ser minha masterpiece do ano... hahaha em 2007 foi o Avatar.
Abração!
12 comments:
Grande Ferigato!!! meu irmão...nem sei como escrever...eu já tinha visto a arte em PeB, mas a versão colorida está muito, mas muito, mas muito boa!!!
Não é de hoje que eu admiro o seu estilo de traço e suas técnicas. Mais uma vez, parabéns!!!
Abração!!!
Fala Ferigato, td bem?
Deve ter dado mt trabalho!! Mas ficou show!!
Abraço,
Gilberto
Fala Edu!!
Carta, nem preciso falar - de novo - o quão foda tá esse trabalho...
Dá uma olhada no meu blog, coloquei um cartunzinho nosso dando entrevista!!
Abração!
Que foda, hein, Ferifato! Tá lindo isso, meu fio!
Aproveita e tenta vender estas artes!
Caraca!
Muito bom, Ferigato!!
Cenário de dar inveja!
Muito bacana seu trabalho Ferigato!!! Parabéns Abraços
Cara, seu trampo tá cada vez mais consistente, parabéns!
E as cores PQP, que vida que deu às formas, muito bão!
Caramba! Cores, composição e cenário fodas! Estou impressionado. Parabéns!
Então!!! receber um elogio seu vale por mil. O tenho sempre como referência. Estarei postando coisa nova em breve e espero receber os seus comentários.
Abração!!!
Fudida mesmo esta cor hein, Ferigato!?!?!
Parabéns e sucesso!!
Al Stefano
Oi Duda! Eu e a mãe estamos aqui juntas babando nos seus desenhos, e na sua competência, cada vez mais evidente... Ler seus textos também é uma delícia, parece que deixa vc aqui no nosso ladinho... Que orgulho! (vc sabe que essa frase foi da Dona Zuxa!) rs...te amamos muito...beijos,
das fãs corujas, sua mãe e irmã Sa!
Du, li uma entrevista do Deleuze, sobre a Filosofia, na qual ele faz uma comparação entre a Filosofia e a arte da pintura... lembrei da sua briga com as cores neste desenho... aí vai uma parte da entrevista... está no ABC Deleuze, que eu comentei com vc no niver da Ju...
"Suponho que muita gente ache que a Filosofia é uma coisa muito abstrata e só para os “entendidos”. Tenho tão viva em mim a idéia de que a Filosofia não tem nada a ver com “entendidos”, de que não é uma especialidade, ou o é, mas só na medida em que a pintura ou a música também o são, que procuro ver esta questão de outra forma. Quando acham que a Filosofia é abstrata, a história da Filosofia passa a ser abstrata em dobro, já que ela nem consiste mais em falar de idéias abstratas, mas em formar idéias abstratas a partir de idéias abstratas. Para mim, a história da Filosofia é uma coisa muito diferente. E, para isso, volto a falar da pintura. Nas cartas de Van Gogh, encontram-se discussões sobre retrato ou paisagem. “Quero fazer retratos. Será preciso voltar ao retrato?” Eles davam muita importância em suas conversas e cartas. Retrato e paisagem não são a mesma coisa, não são o mesmo problema. Para mim, a história da Filosofia é, como na Pintura, uma espécie de arte do retrato. Faz-se o retrato de um filósofo. Mas é o retrato filosófico de um filósofo, uma espécie de retrato mediúnico, ou seja, um retrato mental, espiritual. É um retrato espiritual. Tanto que é uma atividade que faz totalmente parte da própria Filosofia, assim como o retrato faz parte da Pintura. O simples fato de eu invocar pintores que me levam a... Se eu ainda volto a pintores como Van Gogh ou Gauguin, é porque há uma coisa que me toca profundamente neles: é esta espécie de enorme respeito, de medo e pânico... Não só respeito, mas medo e pânico diante da cor, diante de ter de abordar a cor. É particularmente agradável que estes pintores que citei, para citar apenas estes, sejam dois dos maiores coloristas que já existiram. Ao revermos a história de suas obras, para eles, a abordagem da cor se fazia com tremores. Eles tinham medo! A cada começo de uma obra deles, usavam cores mortas. Cores... Sim, cores de terra, sem nenhum brilho. Por quê? Porque tinham o gosto e não ousavam abordar a cor. O que há de mais comovente do que isso? Na verdade, eles não se consideravam ainda dignos, não se consideravam capazes de abordar a cor, ou seja, de fazer pintura de fato. Foram necessários anos e anos para que eles ousassem abordar a cor. Mas quando sentem que são capazes de abordar a cor, obtêm o resultado que todos conhecem. Quando vemos a que eles chegaram, temos de pensar neste imenso respeito, nesta imensa lentidão para abordar isto. A cor para um pintor é algo que pode levar à insensatez, à loucura. Portanto, são necessários muitos anos, antes de ousar tocar em algo assim. Não é que eu seja particularmente modesto, mas eu acho que seria muito chocante se existissem filósofos que dissessem assim: “Vou ingressar na Filosofia, e vou fazer a minha filosofia. Tenho a minha filosofia”. São falas de um retardado! “Fazer a sua filosofia!” Porque a Filosofia é como a cor. Antes de entrar na Filosofia, é preciso tanta, mas tanta precaução! Antes de conquistar a “cor” filosófica, que é o conceito. Antes de saber e de conseguir criar conceitos é preciso tanto trabalho! Eu acho que a história da Filosofia é esta lenta modéstia, é preciso fazer retratos por muito tempo. Tem de fazer retratos. É como se um romancista dissesse: “Eu escrevo romances, mas, para não comprometer a minha inspiração, eu nunca leio romances. Dostoiévski? Não conheço”. Já ouvi um jovem romancista dizer essas coisas espantosas. Seria como dizer que não é preciso trabalhar. Como em tudo que se faz é preciso trabalhar muito, antes de abordar alguma coisa. Acho que a Filosofia tem um papel que não é apenas preparatório, mas que vale por si mesmo. É a arte do retrato na medida em que nos permite abordar alguma coisa. E aí é que vem o mistério" (Gilles Deleuze).
Pois é... vc trababalhou muito... e aí está o resultado do seu devir desenhista! Parabéns! bjinhos da Sa
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